Author: Ana Pinheiro

Assembleia Geral do DeployEMDS: especialistas em dados sobre mobilidade reuniram-se em Lisboa

Entre os dias 21 e 23 de outubro, Lisboa acolheu a 3.ª Assembleia Geral do Projeto Europeu DeployEMDS, do qual a TML – Transportes Metropolitano de Lisboa é parceira e que visa facilitar o acesso, a transformação e a partilha de dados de mobilidade, promovendo um transporte mais eficiente, seguro, sustentável e resiliente.

Foi num ambiente de grande informalidade e entusiasmo que a TML e a EMEL, parceiras do projeto em Portugal e anfitriãs do evento, receberam mais de 80 profissionais do setor, que chegaram de vários pontos da Europa. Afinal, tratava-se de um momento presencial de planeamento, aprendizagem e intercâmbio entre pares, naquele que foi o arranque do último ano de implementação deste projeto que já dura há dois anos. “Está na hora de concretizar!”, afirmou Christopher Newman, coordenador do projeto, no momento de boas-vindas, que aconteceu no Impact Hub Lisbon, entre muitos sorrisos e convites a provar os famosos pastéis de nata da cidade.

“Temos um ano para encontrar soluções práticas juntos”

Recorde-se que o projeto DeployEMDS (European Mobility Data Space), que foi lançado oficialmente em novembro de 2023 e tem 31 de outubro de 2026 como data de conclusão, responde aos desafios descritos no Programa Europa Digital da UE para ajudar a tornar o espaço comum europeu de dados de mobilidade uma realidade. Ao todo, o projeto já está a apoiar ativamente mais de 20 projetos de implementação em nove regiões da União Europeia – Barcelona (Espanha), Île-de-France (França), Milão (Itália), Lisboa (Portugal), Flandres (Bélgica), Sófia (Bulgária), Estocolmo (Suécia), Tampere (Finlândia), e Budapeste (Hungria). Em Portugal são três os projetos, sendo um deles da responsabilidade da TML.

Sobre o envolvimento da TML no projeto europeu, Faustino Gomes, presidente da entidade, manifestou grande confiança e esperança. No primeiro painel de debate da Assembleia Geral – onde teve a oportunidade de trocar ideias com Dimitrios Gkatzoflias, responsável por políticas na área de mobilidade e dados de transporte na Comissão Europeia; Sofia Taborda, Diretora de Inovação e Soluções de Mobilidade da EMEL; Laura Babío Somoza especialista em eficiência no trânsito  e transição justa da POLIS Network; e Christopher Newman, coordenador do projeto DeployEMDS da Acatech – Faustino Gomes evidenciou a importância dos dados no planeamento das operações da empresa.

Por outro lado, e sendo a TML uma das maiores Autoridades de Transporte em Portugal, “a partilha de dados com todas as outras autoridades e stakeholders é muito benéfica, na medida em que essa partilha conduz a uma aprendizagem mais rápida e à disponibilização de novos serviços”, concluiu.

Note-se que o caso de uso que a TML está a desenvolver no âmbito do DeployEMDS foi concebido para disponibilizar informação estruturada sobre as perturbações nos serviços da Carris Metropolitana, comparando dados reais, com dados de referência.

A experiência da TML

A Assembleia Geral contou ainda, no seu programa, com visitas técnicas em Lisboa. Na TML, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a sala de controlo da Carris Metropolitana, onde toda a operação é monitorizada em tempo real através de uma plataforma construída internamente para esse efeito e que começa já a ser expandida para outras operadoras de transporte.

Seguiu-se uma demonstração do caso em estudo da TML, no âmbito do DeployEMDS, a ferramenta que permite identificar e classificar a severidade das perturbações na operação da Carris Metropolitana, de forma a aumentar a eficiência da operação e a confiança nos horários e no serviço da operadora de transportes, contribuindo para a atratividade do transporte público como um todo.

“Estamos a desenvolver dashboards de base geográfica e temporal, que permitirão a municípios, autoridades de transporte, gestores de infraestruturas, operadores e passageiros terem conhecimento das causas e impactos daquelas perturbações, promovendo assim processos de tomada de decisão mais informados e a identificação das soluções mais adequadas, em cada caso: sistemas de prioridade semafórica, criação de vias BUS, alteração do esquema de circulação rodoviária, alteração de paragens, etc”.

“A utilização de dados standardizados permitirá que o caso de uso seja replicado por outras Autoridades de Transporte e operadores de serviços de transporte público rodoviário de passageiros”, esclareceu a TML, “mas já estamos a conseguir tirar conclusões que são promissoras quanto ao valor acrescentado da ferramenta”.

TML marcou presença no 1.º Fórum de Sustentabilidade promovido pela ANA – Aeroportos de Portugal

Ciente de que o sucesso da transição sustentável da aviação depende da colaboração entre todos os parceiros do setor, a ANA – Aeroportos de Portugal promoveu, a 15 de outubro, em Lisboa, o 1.º Fórum de Sustentabilidade, que reuniu representantes de instituições públicas, companhias aéreas, operadores de transporte, entidades regionais de turismo e empresas de energia e handling, e no qual a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) teve o prazer de participar.

Faustino Gomes, Presidente da TML, integrou o debate sobre “A mobilidade hoje e no futuro”, com moderação de Luís Amaral (Metropolitano de Lisboa) e participação de Pedro Pereira (Metropolitano de Lisboa), Susana Deus (PROXIMO, Rede VIZUR e Frota Azul – Algarve) e Álvaro Costa (Faculdade de Engenharia do Porto).

O evento deu ainda lugar a produtivas discussões sobre o aeroporto como alavanca do turismo e do desenvolvimento local e sobre a estratégia do setor aeroportuário rumo à meta Net Zero 2050.

Neste encontro, que reforçou a importância de agir em rede, de partilhar conhecimento e de definir estratégias conjuntas para responder aos desafios da mobilidade e da descarbonização, houve ainda lugar a um momento de reconhecimento dos parceiros que acompanham a ANA – Aeroportos de Portugal desde 2021 na jornada da descarbonização, onde a TML foi uma das homenageadas.

TML apresenta projeto piloto “WayFinding” para promover a acessibilidade de pessoas cegas na Gare do Oriente

No Dia Nacional da Acessibilidade, a 20 de outubro, a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) apresentou, na Gare do Oriente, o projeto piloto de “WayFinding”, uma iniciativa pioneira que visa testar novas soluções de orientação e mobilidade autónoma para pessoas cegas ou com baixa visão em ambientes intermodais de transporte público.

O projeto resulta de uma iniciativa da TML, em parceria com o Metropolitano de Lisboa (ML), a Infraestruturas de Portugal (IP), o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), com o apoio técnico da SERTEC, e tem como objetivo avaliar a eficácia e aplicabilidade de tecnologias de acessibilidade e navegabilidade em interfaces complexas, nomeadamente a instalação de piso podotáctil e códigos NaviLens, na Gare do Oriente, que permitem orientar os utilizadores entre o terminal rodoviário da Carris Metropolitana e os cais da estação Oriente do Metropolitano de Lisboa.

Durante a sessão de apresentação, foram realizadas demonstrações práticas com pessoas cegas, que testaram o percurso e partilharam a sua experiência com o novo sistema de navegação.

Um projeto em fase piloto para testar soluções de mobilidade inclusiva

Este é um projeto piloto de carácter experimental, desenvolvido para avaliar a viabilidade e impacto real destas soluções no terreno, antes de uma eventual expansão a outras interfaces de transporte da Área Metropolitana de Lisboa.

“Queremos garantir que cada passo no sentido da acessibilidade e navegabilidade é dado com base em evidência e na experiência direta das pessoas que dela necessitam. O WayFinding deste projeto é um laboratório vivo, onde testamos se estas tecnologias são realmente mais-valias para a mobilidade das pessoas cegas”, sublinha Faustino Gomes, Presidente da Transportes Metropolitanos de Lisboa.

A TML recorda que a sua preocupação máxima é com as necessidades das pessoas, pelo que a avaliação prévia é essencial para determinar qual o modelo mais eficaz e sustentável para promover a autonomia e segurança das pessoas com deficiência visual.

A implementação de soluções tecnológicas deste tipo implica investimentos significativos pelo que devem ser testadas para se ganhar segurança de que cumprirão o seu objetivo – servir as pessoas.

Parceria interinstitucional pela acessibilidade

O projeto resulta de uma estreita colaboração entre entidades públicas e associativas, reunindo diferentes competências e perspetivas no domínio da mobilidade e da inclusão.

“O Metropolitano de Lisboa tem vindo a reforçar o seu compromisso com a acessibilidade plena. Este projeto permite testar soluções inovadoras que, com as adaptações necessárias às características das estações e às necessidades dos utilizadores, poderão ser aplicadas em toda a rede. O objetivo é implementar, de forma progressiva, um sistema de acessibilidade universal e intemporal, alinhado com as melhores práticas e com medidas já em curso, como a sinalização tátil, a informação sonora, os sistemas digitais, e a colaboração com entidades especializadas”, referiu Sónia Páscoa, Administradora do Metropolitano de Lisboa.

“Enquanto entidade gestora de infraestruturas, a IP valoriza estas parcerias que permitem compatibilizar acessibilidade e interligação com a restante envolvência, garantindo percursos inclusivos em todo o sistema de transportes”, afirmou Nuno Neves, Administrador da IP-Património.

“O INR congratula-se com esta iniciativa, lançada simbolicamente no Dia Nacional da Acessibilidade, que demonstra como a cooperação institucional pode gerar respostas concretas às necessidades das pessoas com deficiência”, destacou Sónia Esperto, Presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação.

“A ACAPO tem acompanhado de perto o desenvolvimento do WayFinding, contribuindo com a perspetiva de quem vive diariamente os desafios da orientação e deslocação. Este tipo de testes é fundamental para garantir que as soluções adotadas são realmente úteis para os utilizadores”, acrescentou Paulo Santos, Presidente da Delegação de Lisboa da ACAPO.

Sobre o projeto

Este projeto de ‘WayFinding’ propõe-se a testar a combinação de piso podotáctil e códigos NaviLens, que podem ser lidos através de aplicações móveis (Apps), fornecendo informações sonoras e visuais que orientam o utilizador de forma autónoma ao longo de todo o percurso entre o metro e o autocarro.

Os resultados deste projeto piloto irão servir de base à avaliação técnica e funcional destas soluções, contribuindo para definir futuras estratégias de investimento em acessibilidade e mobilidade inclusiva na rede metropolitana.

Visita da Autoridade Metropolitana dos Transportes reforça cooperação com a TML

A Autoridade Metropolitana dos Transportes (AMT) visitou a Área Metropolitana de Lisboa (AML) para conhecer mais de perto o trabalho desenvolvido pela Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), numa iniciativa que contou com a presença dos Conselhos de Administração da AMT e da TML, bem como do Primeiro-Secretário Metropolitano da AML.

A visita teve como objetivos o aprofundamento e reforço do diálogo institucional entre entidades com responsabilidades complementares, mas distintas em matéria de regulação, coordenação e planeamento da mobilidade metropolitana.

Durante o encontro, foram apresentados os principais projetos em curso na TML, bem como os mecanismos de gestão e controlo da operação rodoviária que suportam o acompanhamento diário da rede. Foram ainda partilhados indicadores de desempenho da operação, que atualmente regista médias diárias de cerca de 750 mil passageiros transportados e valores mensais superiores a 17 milhões. A sessão permitiu também apresentar a evolução do desempenho da oferta rodoviária da Carris Metropolitana, destacando os progressos alcançados desde o início da operação, que já representa um aumento de cerca de 50% face à oferta existente antes da entrada em funcionamento da Carris Metropolitana.

Para o Primeiro Secretário Metropolitano “a medida de introdução do passe navegante® e o desempenho da Carris Metropolitana são medidas cujo sucesso e desempenho estão para além das melhores expectativas, mas é preciso ir mais longe e continuar a corresponder à necessidade de mobilidade das pessoas da área metropolitana de Lisboa”

“A TML é um exemplo de inovação e modernização tecnológica a ser seguido em todo o país”, referiu, por sua vez, a Presidente do Conselho de Administração da AMT, Ana Paula Vitorino.

A presença da AMT e do Primeiro-Secretário Metropolitano da AML constituiu uma oportunidade de reforço da cooperação institucional e da partilha de perspetivas sobre os desafios e oportunidades que marcam a mobilidade na região metropolitana de Lisboa.

TML recebeu comitiva de Florianópolis no âmbito do projeto “Cidades pelo Clima”

A Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) recebeu, a pedido do Instituto Superior Técnico, uma comitiva de representantes da cidade de Florianópolis (Brasil) no âmbito do projeto Cidades pelo Clima. Esta visita teve como objetivo partilhar experiências e conhecimento sobre as estratégias e práticas de mobilidade sustentável desenvolvidas na área metropolitana de Lisboa.

Florianópolis será a primeira cidade de fora de Portugal a integrar o projeto Cidades pelo Clima, uma iniciativa que promove a cooperação entre municípios para acelerar a transição climática, com foco em mobilidade, energia e planeamento urbano sustentável.

Durante a visita, os participantes tiveram oportunidade de conhecer o trabalho da TML na coordenação e integração dos transportes públicos metropolitanos, bem como os avanços alcançados em digitalização, gestão de dados, bilhética integrada e planeamento de redes. A equipa da TML partilhou também boas práticas e desafios enfrentados na implementação de soluções inovadoras para tornar o sistema de transportes mais eficiente, inclusivo e sustentável.

A visita reforça o papel da TML como referência nacional e internacional na modernização da mobilidade urbana e na promoção de políticas públicas alinhadas com os objetivos climáticos.

Secretária de Estado da Mobilidade visita a TML e acompanha operações da mobilidade metropolitana

A Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, visitou as instalações da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), no Palácio Mascarenhas, sede também da Área Metropolitana de Lisboa (AML), para conhecer de perto o funcionamento das equipas e dos sistemas que asseguram diariamente a mobilidade metropolitana.

O programa da visita incluiu uma passagem pelas áreas operacionais da TML, com destaque para as operações de apoio ao cliente, as operações da Carris Metropolitana e os Sistemas de Informação que suportam a gestão diária da mobilidade metropolitana.

Acompanhada por Carlos Humberto de Carvalho, Primeiro Secretário da AML, Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da TML, e pelos administradores Rui Lopo e Paula Castro, a governante teve oportunidade de observar o trabalho das equipas técnicas e a forma como a TML gere a coordenação entre operadores, municípios e passageiros.

“É importante conhecer no terreno o trabalho que tem sido desenvolvido para garantir um sistema de mobilidade mais integrado, eficiente e próximo dos cidadãos”, afirmou Cristina Pinto Dias durante a visita.

Após o percurso pelas instalações, realizou-se uma reunião de trabalho entre a Secretária de Estado, o Primeiro Secretário Metropolitano da aml e o conselho de administração e as equipas da TML. Foram apresentados os principais indicadores de desempenho da mobilidade metropolitana, incluindo a evolução dos títulos de transporte, a melhoria do apoio ao cliente e os resultados operacionais da Carris Metropolitana que continua a crescer sem precedentes.

O encontro serviu ainda para fazer o ponto de situação de vários memorandos propostos pela TML à Secretaria de Estado da Mobilidade (SEMOB) e para discutir ideias e propostas estratégicas que irão contribuir para o desenvolvimento futuro da mobilidade na área metropolitana de Lisboa.

“Esta visita reforça a importância da cooperação entre a tutela e as entidades metropolitanas na construção de soluções de mobilidade sustentáveis e de qualidade”, sublinhou Faustino Gomes, Presidente da TML.

Para Carlos Humberto de Carvalho, Primeiro Secretário da AML, “a presença da Secretária de Estado demonstra o reconhecimento do trabalho conjunto que tem vindo a ser desenvolvido na AML e na TML, num esforço contínuo para melhorar os serviços públicos de transporte e responder às necessidades das populações metropolitanas.”

TML está nos Urban Mobility Days

Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) está a participar nos Urban Mobility Days (UMD 2025), evento promovido pela Comissão Europeia, em Vilnius, Lituânia, de 30 de setembro a 2 de outubro.

A conferência UMD 2025 insere a mobilidade urbana no contexto das novas prioridades da União Europeia («Um novo plano para a prosperidade e a competitividade sustentáveis da Europa», «Apoiar as pessoas, reforçar as nossas sociedades e o nosso modelo social»). Este aspeto será destacado pelos temas transversais da competitividade, inovação e turismo ao longo dos três dias da conferência, dedicados, respetivamente, aos nós urbanos, ao ciclismo e aos transportes públicos.

Faustino Gomes é orador em dois painéis. O primeiro, a 30 de setembro, dedicado ao Corredor Atlântico e os seus nós urbanos, onde o Presidente da TML apresenta as novas infraestruturas de transporte na área metropolitana de Lisboa e seu suporte à afirmação do nó urbano de Lisboa; e outro, a 2 de outubro, focado na discussão da questão “Turismo e transporte público urbano: uma situação win-win?”.

TML abre Espaços navegante® durante o fim de semana para apoiar jovens na renovação da Gratuitidade do passe

Com o objetivo de facilitar a renovação dos passes navegante® que expiram a partir de dia 1 de outubro, a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), vai alargar, de forma excecional, o horário de funcionamento de quatro Espaços navegante®, que estarão abertos no sábado, dia 26 de setembro.

Desde julho deste ano que a TML tem vindo a reforçar continuamente, o apelo à utilização da App navegante® que permite aos jovens:

· atualizar de forma simples, rápida o acesso à gratuitidade jovem;

· carregar o passe com validade prolongada (até aos 24 anos de idade);

· evitar deslocações presenciais e filas de espera.

A aplicação representa a forma mais prática e imediata de assegurar a continuidade do benefício da gratuitidade jovem, colocando a solução diretamente na palma da mão dos utilizadores.

Complementarmente, desde o ano passado que a TML disponibiliza uma linha de apoio dedicada (218 120 020), que tem ajudado milhares de jovens a agilizar o processo de renovação da gratuitidade.

Para apoiar quem ainda não concluiu a renovação, no sábado, 26 de setembro, estarão abertos os seguintes Espaços navegante®:

· Amadora, Cacilhas e Montijo – sábado, das 8h00 às 19h00;

· Caneças – sábado, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Mantêm também o seu horário habitual de fim de semana:

· Rio de Mouro, Costa de Caparica e ITS de Setúbal, das 8h00 às 21h00 (sábado e domingo);

· Loures Shopping, das 9h30 às 20h00 (sábado e domingo).

Este reforço de atendimento pretende garantir que todos os jovens têm a oportunidade de atualizar atempadamente o seu passe, evitando filas e constrangimentos no início do novo mês. Ainda assim a TML sublinha que a forma mais prática e cómoda de renovar a Gratuitidade Jovem é através da App navegante®, disponível em qualquer momento e em qualquer lugar.

Horários dos Espaços navegante® durante o fim de semana:

navegante® Empresas associa-se ao Dia Nacional da Sustentabilidade e reforça compromisso com a mobilidade sustentável

O Dia Nacional da Sustentabilidade celebra-se em Portugal a 25 de setembro, coincidindo com a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pelas Nações Unidas em 2015. Esta data, instituída pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2023, tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da sustentabilidade e promover práticas que garantam um futuro mais equilibrado para o planeta.

Neste contexto, o navegante® empresas, lançado pela Transportes Metropolitanos de Lisboa, assume um papel de destaque ao incentivar organizações a apostar numa mobilidade mais sustentável. O produto permite às empresas disponibilizarem passes de transporte público aos seus trabalhadores, através de uma plataforma digital simples e eficiente, com benefícios fiscais significativos e alinhamento direto com as metas de descarbonização de Portugal para 2030 e 2050.

Cerca de 500 empresas já aderiram ao navegante® empresas, demonstrando que a mobilidade corporativa pode ser um motor de mudança para um futuro mais verde e responsável.

A comemoração do Dia Nacional da Sustentabilidade reforça a relevância de iniciativas como esta, que unem inovação, conveniência e impacto positivo, tanto a nível ambiental como económico.

navegante® mobile entra em fase de testes: passageiros convidados a experimentar o futuro da mobilidade

A Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) está a desafiar os passageiros da área metropolitana de Lisboa a testarem, em primeira mão, o navegante® mobile, nos serviços da Carris Metropolitana.

O navegante® mobile é um cartão digital que permite usar o passe mensal navegante® no smartphone através da tecnologia NFC e será lançado, em fase de testes, nos próximos dias. A TML pretende aproximar-se dos utilizadores, procurando envolvê-los nesta fase de testes para melhor compreender as suas necessidades, recolher feedback direto e identificar algumas correções que possam surgir ainda nesta fase.

 Com capacidade e ambição de servir centenas de milhares de pessoas, o navegante® mobile registará uma adesão massiva e colocará uma elevada exigência sobre o sistema. Por isso, a TML — enquanto entidade gestora da bilhética — está a avançar com uma fase de testes controlada, de forma a minimizar riscos, reforçar a fiabilidade e assegurar o melhor serviço de suporte ao cliente.

“Este é um passo decisivo na digitalização e simplificação da mobilidade na área metropolitana de Lisboa. Queremos garantir que o lançamento do navegante® mobile acontece de forma robusta e segura, e nada melhor do que envolvermos desde já os utilizadores nesta etapa de testes,” refere Rui Lopo, administrador da TML.

Nesta etapa, convidamos os utilizadores da Carris Metropolitana a testar o navegante® mobile. Durante os próximos dias poderão inscrever-se como beta testers através do website navegante ou diretamente por aqui.

Disponível para iOS e Android, a aplicação navegante® foi concebida para facilitar a vida de quem se desloca diariamente na AML, oferecendo uma solução mais ágil, sustentável e amiga do ambiente.

TML organiza The Ticketing Conference

No próximo dia 10 de setembro, a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) organiza a primeira edição da The Ticketing Conference, um encontro internacional dedicado à inovação e às boas práticas em bilhética.

Num setor em rápida transformação, esta conferência será um espaço de reflexão e partilha onde especialistas, operadores e líderes da mobilidade irão debater o futuro da bilhética, explorar experiências internacionais de referência e apresentar soluções que estão a tornar os transportes mais inteligentes, acessíveis e centrados nas pessoas.

Ao longo de uma tarde, das 14h30 às 18h30, na sede da TML, em Lisboa, iremos explorar o futuro da bilhética, conhecer exemplos internacionais de sucesso e descobrir novas soluções que tornam os transportes mais inteligentes, acessíveis e centrados nas pessoas.

Inscrições aqui

A inscrição é obrigatória e está sujeita a confirmação.

Lisboa recebe Assembleia Geral do projeto deployEMDS em outubro de 2025

A 21 e 22 de outubro, Lisboa será a anfitriã da Assembleia Geral deste projeto europeu do qual a TML – Transportes Metropolitano de Lisboa é parceira e que visa facilitar o acesso, a agregação e a partilha de dados para um transporte mais eficiente, seguro, sustentável e resiliente.

Iniciado em novembro de 2023, o projeto deployEMDS, integrado no Programa Digital Europe e alinhado com a estratégia europeia em matéria de dados e com a estratégia de mobilidade sustentável e inteligente, tem vindo a apoiar a elaboração de políticas que conduzam à partilha e reutilização de dados para uma mobilidade multimodal e uma gestão do tráfego eficientes, bem como a monitorização dos progressos da mobilidade urbana sustentável em toda a Europa.

Em junho passado, o projeto atingiu um marco crucial: a revisão intermediária pelo Responsável de Projetos da Comissão Executiva e por especialistas externos, com feedback positivo.

Nos próximos meses, a equipa de coordenação do projeto partilhará informações sobre o processo de inscrição no evento que acontece em Lisboa, assim como a sua agenda e outros detalhes importantes.

A acessibilidade pensada para todos

A lotação esgotou na sessão pública de apresentação do Plano de Acessibilidade e Transportes de Pessoas com Deficiência na área metropolitana de Lisboa. É a prova de que o plano interessa de facto a muitos e que a sua construção deverá ser articulada e integradora de todas estas vozes.

Representantes da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e da Figueira de Sousa, promotores e responsáveis pelo plano em questão, mas também os demais envolvidos, como os municípios da área metropolitana de Lisboa, os operadores de transporte, as associações de pessoas com deficiência, as diferentes entidades com um papel na mobilidade e ainda o público em geral, assistiram, presencialmente ou via streaming, no dia 26 de junho, à sessão de apresentação do plano que está em construção desde setembro de 2024 e que visa a acessibilidade de todos, o que segundo Sónia Esperto, Presidente do Conselho Diretivo do INR, significa um salto civilizacional, na medida em que a “acessibilidade não é só um requisito legal, mas uma expressão concreta sobre os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas.”

Rui Lopo, administrador da TML, reforçou que “todos devem poder utilizar os transportes públicos, com autonomia, conforto e segurança” e que este plano, que “não está fechado”, exige um trabalho contínuo de atualização de conhecimentos, para além de uma complexa validação política, devendo os seus resultados constituir uma aprendizagem para todo o país.

Fundamental para essa atualização de conhecimento será, por exemplo, a disponibilização do Mais Acessível, uma nova ferramenta de participação e de report que estará disponível dentro em breve, conforme anunciou Maria João Silveira, responsável da Figueira de Sousa, durante a apresentação do plano, onde, juntamente com Bruno Lamas, expôs os objetivos do plano, a estratégia de intervenção e os guiões de avaliação e de tipologias de intervenção.

Sobre o futuro deste plano, Catarina Marcelino, Coordenadora do Departamento de Estudos e Planeamento da TML, recordou que este é integrado com o Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável da área metropolitana de Lisboa (PMMUS), que está já na sua fase final. Os próximos passos para este plano específico serão: a disponibilização de toda a documentação, a criação de um grupo de trabalho para a sua implementação, a constante monitorização do plano, a criação das bases de um observatório da acessibilidade e a continuação do trabalho de identificação de financiamentos e candidaturas.

Ouvidas e registadas as considerações do público, relacionadas com temas como a comunicação e divulgação deste plano, financiamento público de equipamentos de acessibilidade e resolução de barreiras à acessibilidade, Carlos Humberto de Carvalho, Primeiro Secretário Metropolitano da área metropolitana de Lisboa, encerrou a sessão, garantindo que “temos muitos problemas e um desejo imenso de os resolver”.

Para mais informação, a gravação completa desta sessão, que contou com interpretação de Linguagem Gestual, está disponível no Youtube da Transportes Metropolitanos de Lisboa.

PMMUS e Avaliação Ambiental Estratégica vão a discussão pública

Entre 11 de junho e 24 de julho, os Relatórios do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMMUS) e da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) do PMMUS da Área Metropolitana de Lisboa estarão disponíveis para consulta pública. Todos estão convidados a participar.

No âmbito do desenvolvimento do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMMUS) da Área Metropolitana de Lisboa, promovido pela TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa em articulação com os dezoito municípios, foram aprovados na reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa de dia 30 de maio, por unanimidade, os elementos do Plano – «Relatório de Caracterização e Diagnóstico», «Relatório de Cenarização, Visão Estratégica, Metas e Indicadores», «Relatório Preliminar do Programa de Medidas para a Mobilidade Urbana Sustentável», e o «Relatório de Avaliação Ambiental Estratégica» preliminar e seu «Resumo Não Técnico», que incidem sobre os mesmos, para submissão a consulta pública.

Conforme decretado, a 11 de junho dá-se início ao período de discussão pública do PMMUS e da sua Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), que se prolonga até 24 de julho.

Todos os documentos acima citados estão disponíveis para consulta no site do PMMUS e no site do PARTICIPA.

Para darem o seu contributo, os interessados deverão apresentar os seus comentários e sugestões por escrito através das seguintes vias:

Portal: www.participa.pt/pt/tml

Correio: Rua Cruz de Santa Apolónia, 23, 25 e 25 A, 1100-187 Lisboa

Presencialmente: por marcação, das 9h30 às 16h30, na TML, Rua Cruz de Santa Apolónia, 23, 1100-187 Lisboa – marcações através do 21 812 1379 ou de pmmus@tmlmobilidade.pt

AML aprova por unanimidade versão preliminar do PMMUS

A 30 de maio, os elementos estruturais do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável e o Relatório de Avaliação Ambiental Estratégica preliminar foram aprovados, por unanimidade, pelo Conselho Metropolitano de Lisboa. As propostas serão agora submetidas a Consulta Pública, sendo assim dado um passo decisivo rumo à concretização deste plano.

Neste dia, no seguimento de um processo de cerca de 16 meses de aprofundamento técnico e de ampla consulta e envolvimento de entidades e cidadãos, o Conselho Metropolitano de Lisboa apreciou e aprovou os relatórios preliminares já elaborados do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável – o Relatório de Caracterização e Diagnóstico (resultante da Fase I do plano), o Relatório de Cenarização, Visão Estratégica, Metas e Indicadores (Fase II), o Relatório Preliminar do Programa de Medidas para a Mobilidade Urbana Sustentável (Fase III) – , assim como o Relatório de Avaliação Ambiental Estratégica, que incide sobre os mesmos.

Adicionalmente, foram disponibilizados aos Presidentes da Câmara os relatórios de participação pública das duas primeiras fases do PMMUS e o Relatório de Medidas Propostas resultante das cinco Assembleias Participativas, realizadas em fevereiro.

No seguimento da aprovação destas versões preliminares, o PMMUS e o Relatório de Avaliação Ambiental Estratégica que incide sobre o PMMUS serão objeto de consulta pública, que terá a duração de trinta dias úteis.

Para mais informação sobre o desenvolvimento e resultados do PMMUS e AAE, consulte todos os elementos e documentos no site pmmus@tmlmobilidade.pt .

TML está no Portugal Smart Cities Summit

De 3 a 5 de junho, a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa marca presença no Portugal Smart Cities Summit, aliando-se a este evento que promete apresentar e colocar em diálogo os principais protagonistas da transformação urbana.

A decorrer na FIL – Lisboa, no Parque das Nações, a 11.ª edição do Portugal Smart Cities Summit inspira-se na temática “Building Our Future Together” e propõe uma experiência expositiva inovadora e interativa, organizada em quatro áreas temáticas: Qualidade de vida e bem-estar territorial; Mobilidade e logística inteligentes; Sustentabilidade e ambiente; Tecnologia e inteligência urbana e territorial.

O evento, aberto ao público diariamente das 10h00 às 19h00, volta a reunir Municípios, Comunidades Intermunicipais, Universidades e Centros de Investigação, Empresas, Investidores, Financiadores, Consultores e outros agentes, e conta com um abrangente ciclo de conferências, do qual destacamos a Conferência Cidades do Tejo: uma Visão Integrada de Mobilidade e Logística, no dia 4, a partir das 10h15, onde a TML e a AML são convidadas a partilhar as suas experiências e visões para o futuro.

App navegante® Empresas vencedora nos Prémios de Sustentabilidade

A App navegante® Empresas foi distinguida com o prémio “Transformação Digital em Sustentabilidade”, na 5.ª edição do Prémio Nacional de Sustentabilidade, promovido pelo Jornal de Negócios.

Este reconhecimento destaca o contributo da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa para uma mobilidade mais eficiente e amiga do ambiente, através de soluções digitais que melhoram a experiência dos utilizadores e otimizam processos nas empresas.

Um passo digital rumo à sustentabilidade

O produto navegante® Empresas foi criado para facilitar o carregamento dos passes de transporte por parte dos trabalhadores das empresas aderentes, tornando o processo mais ágil, automatizado e sustentável. É uma solução digital que promove a transição para uma mobilidade mais inteligente, poupando tempo e recursos, enquanto reduz a pegada ecológica.

A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se no dia 8 de maio, com a TML representada por Paula Castro e Rui Lopo, que receberam o galardão em nome da equipa.

Este prémio reconhece iniciativas e produtos digitais que contribuem ativamente para o bem-estar social e para a proteção ambiental, premiando inovações com impactos reais.

Reconhecimento contínuo do trabalho da TML

Além desta distinção, a TML recebeu também o Selo de Projeto Validado nas categorias de “Comunicação de Sustentabilidade” e “Mobilidade Sustentável”, reforçando a consistência da sua estratégia e compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Em 2024, a TML já tinha sido distinguida com o prémio de “Mobilidade Sustentável”, com o passe navegante®, e ainda recebeu uma menção honrosa na categoria “Comunicação de Sustentabilidade”, pela campanha “Elogio do Carro”.

Compromisso com o futuro

Este prémio é mais um marco no caminho que a TML tem vindo a traçar: desenvolver soluções tecnológicas que colocam as pessoas, a mobilidade e o planeta no centro das decisões.

Parabéns a toda a equipa e a todas as empresas que já utilizam o navegante® Empresas. Juntos, estamos a transformar a mobilidade metropolitana.

TML e TMP assinam Acordo de Cooperação

A Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) e a Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) assinaram um Acordo de Cooperação para reforçar a integração e eficiência dos sistemas de mobilidade nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. Este acordo reflete o compromisso conjunto das entidades na partilha de conhecimentos, tecnologias e boas práticas para o desenvolvimento de soluções de transporte público mais eficazes e sustentáveis.

As Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto representam os principais polos urbanos de Portugal, concentrando mais de 40% da população nacional e assumindo um papel central na dinâmica económica, social e ambiental do país. Esta elevada densidade populacional e a diversidade das necessidades de mobilidade tornam os respetivos sistemas de transportes particularmente complexos, exigindo uma articulação eficaz entre modos rodoviários, ferroviários, fluviais e, mais recentemente, soluções de mobilidade suave e partilhada.

Desde 2015, que as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto assumiram a responsabilidade de gerir os serviços públicos de transporte intermunicipais, desenvolvendo estratégias para promover a mobilidade em linha com as reais necessidades das pessoas.

Da primeira Cimeira das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, realizada em 20 de março de 2018, resultaram propostas concretas para a melhoria do transporte público, com especial destaque para a visão de construção da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) e da Transportes Metropolitanos do Porto (TMP). A criação da TML e da TMP teve como propósito unificar a gestão dos transportes na região, promovendo uma rede mais eficiente e acessível. Esta iniciativa refletiu o esforço conjunto entre as áreas metropolitanas e o Governo para aprimorar a mobilidade e fortalecer a autonomia das entidades intermunicipais.

Unir esforços em áreas essenciais

A cooperação entre a TML e a TMP representa uma união de esforços para a promoção de um sistema de mobilidade eficiente, integrado e sustentável nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, nas suas áreas similares de atuação, e irá beneficiar os cidadãos com aproximação de informação, comunicação, processos e funcionamento de sistemas nestas duas realidades.

No âmbito do acordo, TML e TMP irão cooperar em áreas essenciais como: desenvolvimento e otimização dos sistemas de bilhética integrada; gestão e monitorização de operações de transporte e contratos de serviço público; planeamento estratégico da mobilidade metropolitana; comunicação, informação ao público e promoção da mobilidade sustentável; harmonização de processos regulatórios e operacionais entre as duas áreas metropolitanas.

A TML, criada pela Área Metropolitana de Lisboa (AML) há 4 anos, tem desempenhado um papel fundamental na mobilidade da área metropolitana de Lisboa (amL), sendo responsável pela gestão do sistema tarifário e de bilhética – navegante® – que impulsionou novos produtos e serviços que facilitam e agilizam o acesso à mobilidade de milhares de cidadãos. Além disso, lançou e gere a Carris Metropolitana, cuja operação rodoviária tem registado sucessivos recordes no transporte de passageiros e uma crescente adesão dos utilizadores.

Faustino Gomes (TML)

A TMP, constituída em janeiro de 2025, assumiu a gestão do sistema de bilhética intermodal Andante da Área Metropolitana do Porto bem como a gestão e fiscalização dos contratos dos diferentes operadores da rede UNIR assumindo de forma transversal o papel de regulador da mobilidade em transporte público na região.

Marco Martins (TMP)

A colaboração entre as duas entidades permitirá alinhar estratégias e implementar soluções tecnológicas inovadoras, garantindo uma experiência de mobilidade mais eficiente e acessível para os utilizadores.

Com este acordo, a TML e a TMP reafirmam o seu compromisso com a modernização da mobilidade urbana, promovendo um sistema de transportes mais acessível, mais sustentável e inovador e orientado para as necessidades da população.

Jornadas navegante® 2025 debateram o futuro da mobilidade

Na tarde do dia 1 de abril, as Jornadas navegante® 2025 encheram o Teatro Thalia, em Lisboa, e ainda chegaram a todos os que as quiseram seguir online.

Foi uma plateia com cerca de 150 espetadores e perto de 50 interessados a seguir via streaming que acompanharam as Jornadas navegante® 2025, um evento anual que celebra o lançamento do sistema tarifário navegante® e propõe a reflexão sobre políticas públicas de transporte coletivo na área metropolitana de Lisboa.

Sob o mote “Mobilidade: um direito de todos”, a segunda edição deste evento, organizado pela TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, contou com a presença de Cristina Pinto Dias, Secretária de Estado da Mobilidade, que saiu do evento com a promessa de levar deste encontro “muito trabalho de casa, mas também muita motivação”. Basílio Horta, Presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, impossibilitado de estar presente, juntou-se à apresentação das Jornadas com a gravação de uma mensagem de boas-vindas e Carlos Humberto Carvalho, Primeiro Secretário Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa, encerrou a sessão, dando os parabéns a todos os que utilizam os transportes públicos e reforçando que o direito à mobilidade está associado ao conceito de liberdade.

Os dois momentos de debate, com moderação de Ana Patrícia Carvalho e antecedidos de apresentações de Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da TML e Rui Lopo, Administrador da TML, versaram sobre “Planeamento das Infraestruturas Metropolitanas”, no primeiro painel, e “Políticas Públicas Metropolitanas”, no segundo.

Trabalhar numa lógica metropolitana

Na introdução ao primeiro painel, Faustino Gomes apresentou o trabalho do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMMUS) da área metropolitana de Lisboa, realçando a importância do “M” de metropolitano, justificando que temos que nos centrar numa lógica metropolitana, “sem fronteiras e a trabalharmos todos para o mesmo bem”. No sentido de ir ao encontro da fiabilidade que todos desejamos para os transportes públicos, apresentou ainda todo o trabalho que está a ser feito para oferecer Transporte Coletivo em Sítio Próprio, sem esquecer a preponderância da lógica de interfaces.

Neste âmbito, juntaram-se à reflexão os presidentes da Câmara Municipal de Amadora, Sesimbra, Vila Franca de Xira e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais. Vítor Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Amadora, recordou a importância do traçado da ligação de Algés à Reboleira, “há 23 anos à espera”; Nuno Piteira Lopes, Vice-Presidente da Câmara de Cascais, referiu a necessidade da tomada de decisões em relação ao projeto do corredor de transportes na A5; Francisco Jesus, Presidente da Câmara de Sesimbra, realçou a necessidade de resolver o problema da ligação de Sesimbra a Lisboa, ainda mais rápida de veículo próprio do que de transportes públicos; e Fernando Paulo Ferreira, Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, reforçou a importância de planear o ordenamento do território em função do que são as necessidades de mobilidade das pessoas na área metropolitana de Lisboa.

Trabalhar para trazer mais passageiros para os transportes públicos

A abrir o segundo painel de debate, Rui Lopo, administrador da TML, traçou a evolução das marcas Carris Metropolitana e navegante® com a apresentação de números de utilização que, de dia para dia, batem recordes, apontando para um número crescente de utilizadores dos transportes públicos. Para este bom desempenho, muito terão contribuído, segundo Rui Lopo, os desenvolvimentos tecnológicos como as aplicações da Carris Metropolitana, do navegante® e do navegante® empresas. No futuro, a empresa pretende continuar a apostar no digital e Rui Lopo aproveitou o momento para anunciar, em primeira mão, a chegada para breve do cartão navegante® digital, o navegante® Mobile. “Estamos a entrar numa fase de testes, para podermos em breve apresentar a desmaterialização do cartão”.

No debate, os Presidentes dos municípios de Almada, Mafra, Montijo e Setúbal foram unânimes no reconhecimento do papel revolucionário do navegante® na vida dos seus munícipes e na importância da introdução da operação Carris Metropolitana. Inês de Medeiros, Presidente da Câmara de Almada, afirmou que, “em termos de políticas públicas de transporte, já demos um passo de gigante”, mas recordou que, neste caso, “a oferta é que determina a procura”, havendo ainda muito trabalho a fazer. “Planeamento, continuidade, coerência e investimento são fundamentais”, concluiu. Hugo Moreira, Presidente da Câmara de Mafra, acrescentou ainda “a pontualidade e a confiança” a esta equação, reforçando a necessidade adicional de transporte público num concelho que duplicou e rejuvenesceu a sua população. Já Maria Clara Silva, Presidente da Câmara do Montijo, apontou como maior necessidade de transporte no seu município a travessia do Tejo, acrescentando que “há que diagnosticar as necessidades e aplicá-las no terreno, com uma maior articulação dos transportes”. André Martins, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, apontou ainda a necessidade de olhar para o território da amL de forma mais articulada, por forma a que as pessoas precisem de recorrer menos aos transportes, e idealizou um futuro onde a TML deverá coordenar todos os transportes públicos da região.

Pode ainda acompanhar toda a sessão no nosso canal de Youtube aqui

Vem aí nova edição das Jornadas navegante®

A 1 de abril, dia de aniversário do navegante®, realiza-se a segunda edição das Jornadas navegante®, evento anual que promete refletir sobre políticas públicas de transporte coletivo na Área Metropolitana de Lisboa. Uma reflexão aberta a todos!

As Jornadas navegante® 2025 vão ter lugar no Teatro Thalia, em Lisboa, na tarde de 1 de abril, dia em que se celebra o nascimento do revolucionário tarifário navegante®. Nesta edição, teremos a oportunidade de descobrir alguns exemplos do que está a ser realizado em matéria de Planeamento e Infraestruturas e ainda de Políticas Públicas de transporte, a uma escala Metropolitana.

Até lá, acompanhem toda a informação sobre o evento em jornadasnavegante.pt

TML continua a apurar as necessidades das pessoas com deficiência na amL

No passado dia 28 de fevereiro decorreu mais uma concorrida sessão de auscultação do Plano de Acessibilidade aos Transportes para Pessoas com Deficiência na área metropolitana de Lisboa, trabalho que a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) está a desenvolver desde o verão de 2024 em articulação com o Instituto Nacional para a Reabilitação e para o qual já realizou, ainda em fase de diagnóstico, três sessões de auscultação e, entre os meses de setembro e dezembro, um inquérito online.

Esta última sessão contou com cerca de 55 participantes, entre municípios, operadores de transportes, gestores de infraestruturas, associações de pessoas com deficiência, Instituto Nacional para a Reabilitação e Área Metropolitana de Lisboa.

Neste encontro, Faustino Gomes, presidente do Conselho de Administração da TML, sublinhou o empenho da empresa na realização deste plano e na implementação das propostas, seguindo-se, por parte da equipa técnica da Figueira de Sousa, a apresentação dos principais objetivos do plano, do faseamento previsto e do trabalho desenvolvido até agora, designadamente do Relatório de Caracterização e Diagnóstico, previamente partilhado com os participantes.

Feitas as apresentações, seguiu-se o momento de auscultação realizado de acordo com o modelo world café, no qual os participantes foram distribuídos por mesas com entidades diversas e, em grupo, identificaram os projetos prioritários a considerar para a melhoria da acessibilidade aos transportes para pessoas com deficiência na área metropolitana.

Melhorar a comunicação e as acessibilidades é prioritário

Ao relator de cada mesa coube a apresentação das principais conclusões. As propostas prioritárias passaram pela melhoria da informação ao público e comunicação simples e inclusiva, dentro e fora dos serviços de transporte público. Ainda no domínio da informação ao público, assumiu especial importância a disponibilização de informação em tempo real, que permita o adequado planeamento por pessoas com deficiência da sua viagem. A realização de campanhas de formação para profissionais do setor dos transportes; campanhas de sensibilização para as necessidades especificas das pessoas com deficiência; a garantia da acessibilidade a paragens de transporte público rodoviário e a criação de uma rede de interfaces acessíveis; e a criação de serviços de transporte adaptados específicos para PCD, foram algumas das restantes prioridades apontadas.

Este trabalho será agora consolidado pela equipa técnica e as propostas consideradas no âmbito do desenvolvimento das próximas fases do Plano.

Expansão do Metro Sul do Tejo: uma casa cheia para ouvir os resultados

A conferência de encerramento do processo de participação pública para a expansão do Metro Sul do Tejo, realizada no dia 6 de março, voltou a contar com um público muito atento, cumprindo assim os objetivos esperados.

A última sessão do processo de participação pública para a extensão do Metro Sul do Tejo até à Costa da Caparica e à Trafaria aconteceu na quinta-feira, 6 de março, na Faculdade de Ciências e Tecnologia – Monte da Caparica. José Carlos Ferreira e José Júlio Alferes, em nome da Faculdade e da equipa técnica que liderou este processo, e Inês de Madeiros, Presidente da Câmara Municipal de Almada, deram as boas-vindas e agradeceram a presença do Governo, na pessoa da Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, e a participação dos cidadãos, que ultrapassou todas as expetativas.

Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa, e Helena Campos, Presidente em exercício do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, as restantes entidades envolvidas no projeto, deram igualmente nota do sucesso da participação pública no trabalho. Um momento que, conforme Faustino Gomes evidenciou, “não era obrigatório, mas foi considerado determinante no projeto. Este momento de humildade era necessário, porque sabemos que não sabemos nada.”

A revelação dos resultados

Feitas as introduções, chegou a hora da apresentação dos resultados, o tão aguardado momento para todos os que estavam no auditório ou a acompanhar em streaming, e até para as entidades envolvidas. Lia Vasconcelos e José Carlos Ferreira, da equipa técnica que conduziu o trabalho, recordaram a metodologia utilizada, que garantiu que todos fossem ouvidos e expressassem as suas preocupações. Entre participações online e públicas, estas últimas distribuídas por sessões na Trafaria e na Costa da Caparica, e organizadas em mesas de trabalho apoiadas por facilitadores e por técnicos, o processo envolveu um total de 868 cidadãos e gerou 518 perguntas/preocupações. Entre estas, as questões que se revelaram mais preocupantes para os participantes da Trafaria, da Costa de Caparica e ainda dos que contribuíram à distância, relacionam-se com o ruído e as vibrações, com os interfaces (funcionamento e localização), com os esquemas de trânsito, com os horários, com a escolha do traçado e suas paragens, entre muitas outras questões que vão estar assinaladas no relatório final da participação pública paro grupo de trabalho, com data de entrega a 30 de março.

Entretanto, até 21 de março, a participação continua a decorrer, pelo que ainda é possível acrescentar contributos através do seguinte formulário online ou de formulários físicos dispensados pelas juntas de freguesia. A 28 de março serão colocadas online (páginas CMA e Nova FCT) as FAQs, e no segundo semestre de 2025 será feita a apresentação do tratamento das perguntas colocadas.

Continua, deste modo, em construção um processo que se quer isento e de resposta às necessidades das populações. “Um excelente exemplo”, conforme Cristina Pinto Dias, Secretária de Estado da Mobilidade, defendeu, contrapondo-o à habitual queixa de falta de inquéritos relacionados com os transportes públicos.

Oeiras recebeu a última Assembleia Participativa do PMMUS

O ciclo de Assembleias Participativas encerrou da melhor forma. A última sessão gerou muito debate e discussão, a razão de ser destes encontros do Plano Metropolitano da Mobilidade Urbana Sustentável (PMMUS).

A última sessão de participação pública do PMMUS aconteceu no sábado, 22 de fevereiro, numa sala do Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras. Ao local acorreram 20 participantes, cidadãos e cidadãs voluntários/as, e selecionados/as por sorteio estratificado, dos municípios de Oeiras, Cascais, Sintra e Amadora.

Tal como nas quatro sessões anteriores, realizadas em Loures, no Seixal, em Setúbal e em Lisboa, todos puderam participar em todos os temas a discussão. Melhor transporte público, mais sustentabilidade, mais acessibilidade, mais coesão metropolitana e mais inovação tecnológica foram os temas colocados em cima das três mesas, pelas quais todos os participantes circularam e puderam deixar sugestões. Entre as ideias anotadas em post its e discutidas por todos, contaram-se, por exemplo: otimizar os horários dos transportes consoante as necessidades, criar uma rede intermunicipal segura para meios suaves, melhorar o espaço público, criar bilhetes ocasionais únicos, fornecer informação em tempo real nas interfaces e nos transportes.

No final, houve que encontrar consenso para resumir a quinze as ideias desta sessão, que irão ser ponderadas no plano que tem o horizonte temporal de 2030-2035.

As quinze sugestões propostas em Oeiras vão juntar-se às restantes, e serão incluídas num relatório que muito em breve teremos oportunidade de partilhar.

TML marcou presença na Conferência “Lisboa, uma Cidade para Todos”

Rui Lopo, Vogal do Conselho de Administração da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, debateu o tema “Mobilidade e Qualidade de Vida” com Filipe Anacoreta Correia (Câmara Municipal de Lisboa), João Vieira (Carris), Sofia Pires Bento (I.M.T.) e Susana Castelo (TIS), numa mesa moderada por João Ferreira.

A Conferência “Lisboa, uma Cidade para Todos”, organizada pelo Correio da Manhã em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa, aconteceu no Museu do Fado, em Lisboa, dia 20 de fevereiro, e destacou Lisboa como uma referência exemplar no caminho para a sustentabilidade urbana.

No domínio da mobilidade urbana, Rui Lopo destacou o papel da TML enquanto coordenadora das vontades e desafios dos municípios da área metropolitana de Lisboa e impulsionadora de sinergias às quais é necessário dar resposta. A desenvolver um trabalho que abarca desde a bilhética às infraestruturas de transportes, Rui Lopo recordou alguns dos marcos da empresa, como o navegante®, que “trouxe uma simplificação da utilização do transporte”, ou a operação da Carris Metropolitana, que continua em franco crescimento, com o transporte de 700 mil pessoas registado no dia anterior à conferência, “um novo record”, conforme adiantou.

Filipe Anacoreta Correia, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, cidade onde entram cerca de um milhão de pessoas por dia, destacou igualmente a aposta no transporte público, no esforço de trazer os jovens para o mesmo, e ainda na disponibilização da Gira gratuita e da oferta dos parques navegante®.

João Vieira, Diretor de Estratégia, Inovação e Ambiente da Carris, referiu um ponto importante sobre o gasto de combustíveis indicando que o investimento realizado na redução de dependência de combustíveis fósseis é muito importante. 

Já Sofia Pires Bento, Coordenadora da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa, recordou que “somos todos peões” e que o esforço se deve centrar em mover pessoas e não carros. Susana Castelo, CEO da TIS, consultora em mobilidade sustentável, reforçou o painel com a ideia de que a não utilização do transporte público é uma posição retrógrada, “parada no tempo”, que deve ser combatida.

Expansão do Metro Sul do Tejo: queremos a sua opinião

Nos dias 20 e 21 de fevereiro acontecem em Almada as sessões de participação pública para reflexão crítica sobre a extensão do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica e à Trafaria. As portas estão abertas a todos!

Duas sessões, a primeira no Casino da Trafaria e a segunda no INATEL da Costa da Caparica, sempre às 18h30, vão realizar-se, com vista à recolha dos contributos das comunidades locais. Programa completo aqui.

As sessões sucedem-se à conferência de apresentação técnica do projeto, realizada no passado dia 10 de fevereiro, no Auditório do Uninova, na NOVA FCT, em Almada, que se revelou uma casa cheia com convidados e público em geral.

Sobre este projeto que visa estender o Metro até à Costa da Caparica e à Trafaria, num percurso que será aumentado em sete quilómetros e que incluirá dez novas estações, Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, em nome de uma das três entidades envolvidas no projeto, realçou a importância de servir as populações da área metropolitana de Lisboa com uma rede de transportes coletivos em sítio próprio – a oferecerem a fiabilidade que os autocarros, partilhando as vias com os carros, não conseguem garantir – e adiantou ainda que este é um projeto integrante de um outro mais ambicioso, que vai ligar Almada a Alcochete, com eventual extensão até ao novo aeroporto.

O processo de participação pública deste projeto termina a 6 de março, com a divulgação pública das conclusões e planeamento das fases seguintes, numa Conferência de Encerramento a realizar-se novamente no Auditório da NOVA FCT.

Para além das Sessões de Participação Pública, a população pode dar o seu contributo online através do preenchimento do seguinte Formulário.

Perguntas Frequentes

Qual a importância deste Projeto no âmbito da mobilidade?

O prolongamento do sistema de metro ligeiro de superfície da margem sul do Tejo (Metro Sul do Tejo – MST) à Costa da Caparica e à Trafaria, a partir do Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, foi considerado como um projeto prioritário, tendo como objetivo principal promover uma ligação rápida e estruturante dos vários pontos da atual rede do MST à Costa da Caparica e à Trafaria, assegurando uma melhor conectividade entre as diversas áreas dos territórios de Almada e Seixal.

A ligação à Trafaria permitirá ainda aproximar o concelho de Almada de Lisboa, melhorando, desta forma, a mobilidade ao nível da área metropolitana e conferindo uma nova centralidade ao concelho de Almada no contexto da área metropolitana de Lisboa.

Esta extensão contribuirá para reduzir a dependência do transporte individual, respondendo assim ao compromisso de Portugal de atingir a neutralidade carbónica em 2050.

Como está a ser desenvolvido este Projeto?

Em 15 de julho de 2024 ocorreu a assinatura do Protocolo de Colaboração para o Estudo, Planeamento e Concretização do Projeto da Extensão do Metro Sul do Tejo – Almada (Universidade) – Costa da Caparica (Trafaria) entre a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), o Município de Almada e o Metropolitano de Lisboa.

No âmbito deste Protocolo foi acordado desenvolver o projeto de expansão, tendo em consideração o designado Traçado de Referência proposto pelo Município de Almada, cabendo a cada uma das 3 entidades envolvidas distintas responsabilidades.

Quais as responsabilidades de cada uma das Partes do Protocolo de Colaboração?

Cabe ao Metropolitano de Lisboa a gestão do projeto, estabelecendo e assegurando a colaboração entre a TML e o Município de Almada, bem como desenvolver e/ou promover: o relatório de diagnóstico; fazer a avaliação da viabilidade técnica-económica do traçado de referência; a realização de serviços de cartografia e de topografia; a realização da campanha geotécnica e geoambiental, a realização de estudos de projeção de procura; a análise custo-benefício global; entre outros.

Cabe ao Município de Almada estabelecer as condições de inserção urbana da solução a projetar, no território sob sua tutela administrativa, particularmente de harmonização com as áreas urbanas envolvidas.

Cabe à TML assegurar a devida articulação com o Metropolitano de Lisboa no que respeita aos estudos sobre tráfego, procura e harmonização das diferentes opções de transporte público.

Para dar cumprimento aos objetivos deste Protocolo, foi acordado constituir um Grupo de Trabalho, que garanta o acompanhamento permanente do desenvolvimento do Projeto e que, desde agosto de 2024, tem desenvolvido o seu trabalho conjunto.

Quando será finalizado o Projeto e se iniciará a exploração?

A atual fase de desenvolvimento do Projeto prevê a preparação dos estudos preliminares até à fase de Estudo Prévio, que deverá ficar concluído até ao final de 2026, conforme definido na Portaria n.º 410/2024/2, de 21 de março, do Gabinete da Secretária de Estado do Orçamento e Gabinete do Secretário de Estado da Mobilidade Urbana.

Só posteriormente será possível haver uma tomada de decisão sobre o modelo a tomar ao nível da contratação da extensão da rede do Metro do Sul do Tejo à Costa da Caparica e à Trafaria, bem como ter uma data mais aproximada referente ao início da exploração desta nova infraestrutura de transportes.

Por forma a maximizar o aproveitamento dos Fundos Comunitários disponíveis, a fase de exploração, deverá ter início até ao final de 2029, sendo antecedida pela conclusão do projeto e pela execução da obra.

Qual é o traçado deste Projeto?

O traçado corresponde, em sentido lato, ao percurso onde será implantado o canal de metro ligeiro.

Assim, o Traçado de Referência deste Projeto, proposto pela Câmara Municipal de Almada e que foi integrado no Protocolo de Colaboração, ilustra-se na Figura 1, apresenta uma extensão de 6,7 km e 8 estações, desenvolvendo-se através da freguesia da Costa da Caparica e da União das Freguesias de Caparica e Trafaria.

Este Traçado encontra-se em fase de consolidação, o que se traduz no estudo de alternativas tecnicamente viáveis, que garantam a melhor ligação à Costa da Caparica e à Trafaria, com a necessária intermodalidade com os restantes modos de transporte. A evolução deste trabalho ilustra-se na Figura 2, que se designou como Traçado Base. Este traçado em estudo apresenta uma extensão de 7,3 km, incluindo 10 estações.

Uma das principais alternativas ao Traçado de Referência, desenvolvidas até ao momento, é a proposta de prolongamento desta linha, numa extensão adicional até um local mais próximo do Terminal Fluvial da Trafaria, o que permitirá uma ligação direta entre o metro ligeiro de superfície e o transporte fluvial.

Por outro lado, está a ser previsto o desenvolvimento de uma nova interface no Centro da Costa da Caparica, por deslocação do terminal de autocarros atualmente instalado junto da Torre das Argolas, devolvendo-se esse espaço público à cidade da Costa da Caparica. Na nova interface propõe-se a existência de um serviço intermodal entre o metro ligeiro, a Carris Metropolitana, um novo serviço de Transpraia, os Táxis e os TVDE, bem como a criação de um novo parque de estacionamento dissuasor e a inclusão de uma área para parqueamento de bicicleta. Esta interface será desenvolvida em harmonia com os estudos em curso, pelo Município de Almada, de entrada na Costa da Caparica e do loteamento municipal, que inclui o novo Centro de Saúde da Costa da Caparica e a intervenção prevista para a Rua do Juncal.

Figura 1 | Traçado de Referência | Protocolo de colaboração entre TML, Município de Almada e Metropolitano de Lisboa – planta geral

Figura 2 | Traçado Base | Consolidação do Traçado de Referência – planta geral

O canal do metro ligeiro será acompanhado de canal ciclável e pedonal?

Este projeto prevê a integração, de forma segregada e sempre que possível, de um corredor pedonal e ciclável ao longo do canal do metro ligeiro. Este corredor será segregado do espaço dedicado ao metro ligeiro, garantindo sempre uma continuidade do percurso dos modos suaves, entre o pólo universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Costa da Caparica e Trafaria.

Os estudos sobre o traçado serão sujeitos a debate público antes da sua aprovação final?

De modo a garantir um amplo e antecipado debate público sobre este Projeto, entre fevereiro e março de 2025 haverá um processo de Participação Pública para apresentação do Traçado de Referência e das alternativas em estudo, permitindo o esclarecimento de dúvidas, bem como a recolha de opiniões, sugestões e outros contributos de todo o público interessado sobre este Projeto.

Acresce que este Projeto, sujeito ao regime jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental, será, numa fase posterior, objeto de um procedimento formal de consulta pública, que decorrerá por um período de 30 dias úteis, a promover pela Agência Portuguesa do Ambiente.

Primeiras Assembleias Participativas do PMMUS já arrancaram

No fim de semana de 8 e 9 de fevereiro realizaram-se as duas primeiras Assembleias Participativas do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMMUS), em Loures e no Seixal, respetivamente. As sessões foram muito participadas e animadas, tendo sido apontadas como “um sucesso”.

“Ajudem-nos a melhorar o plano”. Foi com estas palavras que Faustino Gomes deu início às primeiras Assembleias Participativas onde os cerca de 25 participantes de cada sessão, escolhidos por sorteio estratificado, foram convidados a colaborar na construção de medidas concretas para melhorar a mobilidade na região da área metropolitana de Lisboa (amL) até 2035. Após agradecer a presença de todos os participantes e de todos os municípios envolvidos, o Presidente do Conselho de Administração da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa reforçou a importância da participação nestas Assembleias para a boa concretização do PMMUS. “Não temos a veleidade de pensar que sabemos tudo. Pelo contrário, sabemos que não sabemos. E, por isso, queremos ouvir-vos.”

No Seixal, a Vereadora da Mobilidade, Maria João Macau, enalteceu igualmente o envolvimento da população e de todos os municípios da amL, no mesmo alinhamento das melhorias que já têm sido feitas e sentidas pelas populações, nomeadamente com a criação do passe navegante® ou com o aumento da oferta da Carris Metropolitana.

A importância do Plano e das Assembleias Participativas

Ainda antes de avançar com os trabalhos, Luís Caetano, Coordenador Técnico do PMMUS por parte da Way2Go, empresa contratada pela TML para ajudar a desenvolver o Plano, fez uma breve apresentação do Plano e da fase em que este se encontra. “Melhorar a acessibilidade no contexto metropolitano, promovendo uma mobilidade sustentável, equitativa, segura e eficiente para cidadãos e mercadorias”, apontou como objetivos do PMMUS, um plano que abrange os horizontes de 2030 e 2035 e que está a ser executado em coordenação com os 18 municípios da área metropolitana de Lisboa. Nesta fase em que se encontra – Programa de Medidas e Ações – “queremos apurar ideias concretas para integrarem as medidas do plano”, explicou Luís Caetano. As Assembleias Participativas visam assim proprocionar “uma experiência deliberativa, ainda que não vinculativa”.

O método de trabalho das Assembleias

Feitas as apresentações do PMMUS, da visão estratégica já apurada e a explanação dos objetivos e estrutura da Assembleia Participativa, seguiu-se uma dinâmica chamada de World Café, onde os participantes foram distribuídos por três mesas e rodaram por todas ao final de sessões de 35 minutos, de forma que todos, orientados por um facilitador, tivessem a oportunidade de debater todos os temas em cima de cada uma das mesas. Deste modo, ao final de 1h45, cada mesa tinha definido cinco propostas com base nos cinco eixos da visão estratégica do plano – Melhor Transporte Público, Mais Sustentabilidade, Mais Acessibilidade, Mais Coesão Metropolitana, Mais Inovação Tecnológica.

Ideias não faltaram. Muito pelo contrário, o esforço foi o de eleger, entre muitas, as que melhor exprimiam as necessidades e os desejos dos intervenientes. Temas como horários de transportes, vias dedicadas, ciclovias integradas com os transportes públicos, estacionamento, redução de preços de títulos de transporte ocasionais, informação em tempo útil, entre tantos outros, foram colocados em cima das mesas.

No final, cada um dos facilitadores resumiu as sugestões apresentadas. Estes contributos, retirados das sessões de Loures, onde estiveram também presentes cidadãos e cidadãs dos municípios de Vila Franca de Xira, Mafra e Odivelas, e do Seixal, onde compareceram também munícipes de Almada, Barreiro e Sesimbra, irão integrar um relatório que será produzido no final das cinco Assembleias Participativas. Por agora ainda falta conhecer os desejos e as propostas dos intervenientes das sessões de Setúbal, Lisboa e Oeiras, onde estarão presentes representantes do público dos restantes municípios da área metropolitana de Lisboa, a realizar nos próximos fins de semana, até dia 22 de fevereiro.

Mais informação sobre as futuras Assembleias Participativas aqui.

App navegante® distinguida como Produto do Ano 2025

A App navegante® foi recentemente distinguida com o prémio Produto do Ano 2025, um reconhecimento que reflete a excelência, inovação e impacto positivo da aplicação na vida dos utilizadores. Este Reconhecimento, baseado na avaliação direta de consumidores, consolida a App como uma solução essencial para a mobilidade, destacando-se pela sua utilidade, eficiência e compromisso com a modernização dos serviços.

Desde o seu lançamento, em junho de 2024, a App navegante® tem registado um crescimento notável. Em apenas nove meses, foram realizadas mais de 300 mil instalações e 300 mil carregamentos de passes. No mês de outubro, mais de 75 mil utilizadores confiaram na aplicação para garantir a sua mobilidade, demonstrando a sua relevância no quotidiano dos cidadãos.

Crescimento e Impacto

A App navegante® tem apresentado um crescimento consistente, impulsionado por estratégias de comunicação eficazes e campanhas direcionadas:

  • Crescimento de 164% de carregamentos (gratuitos e pagos) em julho, impulsionado pelo impacto da comunicação no lançamento.
  • Aumento sustentado de carregamentos (gratuitos e pagos) em agosto (22%) e setembro (77%), impulsionado pela campanha dos ‘filmes nomeados’ que reduziu filas de espera e facilitou o carregamento de títulos gratuitos para os jovens.
  • Em novembro e face a outubro, o reforço de comunicação na estratégia de comunicação focada nos utilizadores acima dos 23 anos de idade que resultou no crescimento de 159% apenas no segmento dos títulos pagos.

Atualmente, a App navegante® representa 21% de todos os carregamentos realizados através dos canais navegante®, geridos pela Transportes Metropolitanos de Lisboa, que incluem caixas Multibanco, Espaços navegante®, agentes Payshop, App navegante® Empresas e Pontos navegante®. Este desempenho reforça o papel da digitalização na modernização dos serviços e na melhoria da experiência do utilizador.

Reconhecimento pelos Consumidores

O prémio Produto do Ano foi atribuído com base numa avaliação realizada junto de uma amostra representativa de 19.650 consumidores entre os 18 e os 64 anos, entre novembro e dezembro de 2024, que revela as tendências e prioridades dos consumidores portugueses para 2025. A App navegante® foi avaliada segundo os seguintes critérios:

  • Atratividade: 7,5
  • Inovação percebida pelo consumidor: 7,8
  • Intenção de compra: 7,4
  • Expectativa em relação ao produto: 8,4
  • Satisfação com o produto: 8,46

Fatores de Destaque

Os principais motivos que levaram os consumidores a recomendar a App navegante® foram:

  • Benefícios e utilidade (26%)
  • Eficácia e correspondência com as expectativas (15%)
  • Inovação (14%)
  • Sustentabilidade (11%)
  • Informações adequadas (11%)
  • Outros fatores, como qualidade, reputação da marca e experiências anteriores positivas (23%)

Este prémio é um testemunho do impacto positivo que a App navegante® tem tido na mobilidade e na experiência e conveniência dos utilizadores. A Transportes Metropolitanos de Lisboa continuará a inovar e a melhorar a experiência de utilização da App navegante® simplificando e agilizando cada vez mais o acesso à mobilidade.

Circula PT substitui Passe Social + e oferece mais vantagens

Com efeitos já a 1 de janeiro*, o novo Circula PT estende-se a todo o país e passa a beneficiar também as pessoas com grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60% e os desempregados de longa duração.

Circula PT é o novo nome a reter para quem aufere baixos rendimento ou apresenta outras vulnerabilidades em todo o território nacional. Vem substituir o Passe Social + e inclui condições de elegibilidade mais alargadas. Segundo a portaria publicada a 10 de dezembro em Diário da República, a medida serve de forma de incentivo ao uso de transporte público em todo o país, e já não só nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, para além de ser “uma medida da mais elementar justiça e equidade social”.

Para conhecer em pormenor todas as condições de bonificação e de elegibilidade do Circula PT, consulte a página de descontos do navegante.pt

* À venda a partir de 26 de dezembro

TML acolheu o evento de encerramento do projeto MOBIL.T

No dia 11 de dezembro, a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa reuniu na sua sede Irina Vanghele-Paladini, representante da CINEA, a agência da Comissão Europeia que gere os fundos do Mecanismo Interligar a Europa que co-financia o Projeto MOBIL.T – Mobility and Ticketing for Multimodal Transport in Lisbon, e todas as entidades parceiras da iniciativa e demais interessados do público geral, na sessão de visão geral e encerramento deste bem-sucedido projeto europeu.

Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da TML, entidade coordenadora do MOBIL.T, deu as boas-vindas e fez o enquadramento deste programa de cinco anos, referindo que foi um projeto gratificante e de união – porque envolveu quase todos os operadores da área metropolitana de Lisboa num objetivo único, na medida em que concretizou o propósito de melhorar significativamente a bilhética do nosso sistema de transportes. “Estamos muito contentes com o que conseguimos, apesar de ainda querermos mais”, fez notar, fazendo referência a um futuro desejado onde todos os sistemas dos operadores serão integrados e disponibilizados através de smartphone.

Ainda por parte da entidade anfitriã do evento falou Alexandre Domingues, Diretor de ITS da TML, para apresentar a visão geral do projeto, que resumiu em linhas muito gerais à missão de tornar o transporte público mais atrativo por via da oferta de uma tecnologia melhorada e facilitadora.

Tomaram de seguida a palavra os parceiros do projeto, que individualmente partilharam os seus perfis, necessidades, investimentos e resultados no âmbito deste projeto – Pedro Jesus pela CP, André Pires pelo Metropolitano de Lisboa, João Vieira pela Carris, Rui Silva pelos TST, Raquel Santos representando tanto a Fertagus como a MTS, Hugo Costa pela EMEL, tendo Alexandre Domingues apresentando os resultados da TML, dos Transportes Coletivos do Barreiro, da Rodoviária de Lisboa e da Rodoviária do Tejo.

Alexandre Domingues encerrou a sessão com a apresentação dos resultados globais do MOBIL.T e traçou o impacto que o mesmo tem nos transportes públicos da área metropolitana de Lisboa, através da avaliação de fatores como o congestionamento, a melhor integração de informações, a mudança modal, a interoperabilidade, a qualidade do serviço, a segurança e proteção, o impacto nos operadores e o impacto nos utilizadores.

Deduzido o balanço positivo, todos os parceiros foram convidados a continuarem a sessão numa visita técnica aos principais marcos que nasceram deste projeto, que incluem por exemplo, mais de 3000 validadores novos ou requalificados, mais de 400 pontos de venda novos ou requalificados e mais de 25 quiosques de emissão de cartões navegante.