Mês: Fevereiro 2022

A convite da Transportes Metropolitanos de Lisboa, 25 utilizadores voluntários do cartão navegante® mobile reuniram-se para avaliar a experiência e assim contribuir para o desenvolvimento deste produto revolucionário.

A sessão aconteceu na sede da Transportes Metropolitanos de Lisboa, na manhã de 25 de novembro, dois meses depois de esta ter lançado o convite aos utilizadores do passe navegante® para testarem o cartão digital. Com o mesmo entusiasmo e curiosidade que os levou a quererem participar nesta experiência, 25 participantes disponibilizaram-se para ir partilhá-la em grupo e com os responsáveis pelo desenvolvimento deste produto. O objetivo era claro: identificar pontos críticos, oportunidades e melhorar a utilização.

Organizada segundo a metodologia Design Thinking, esta sessão propôs quatro atividades – avaliar a experiência, identificar problemas prioritários, brainstorming de ideias para solucionar os problemas, validar em grupo alargado se as ideias realmente resolvem os problemas ou as necessidades – todas muito participadas e frutíferas.

Aos 25 testers que disponibilizaram os seus conhecimentos, a sua criatividade e o seu tempo para ajudar na evolução deste produto tão aguardado, a TML volta a exprimir o seu sincero agradecimento.

“Mobilidade e transportes: uma visão a partir das políticas de promoção da atividade física e saúde” foi o tema da sessão de formação e sensibilização promovida pela Transportes Metropolitanos de Lisboa.

Sucessivamente, são atualizadas notícias sobre o aumento da incidência de problemas de saúde como a obesidade, a diabetes, as doenças cardiovasculares, o colesterol, as depressões e doenças do foro psicológico, a dependência medicamentosa o envelhecimento com pior qualidade de vida.

Nesse âmbito, no passado dia 19 de novembro, a Transportes Metropolitanos de Lisboa recebeu técnicos, dirigentes e responsáveis municipais para uma sessão de formação, informação e sensibilização que relacionou as formas como nos deslocamos com o impacto na nossa saúde.

Ciente de que a relação entre mobilidade e saúde deve ser uma prioridade nas discussões sobre saúde pública, desenvolvimento urbano, mobilidade e transportes, a TML propôs este encontro com dois oradores – Bruno Avelar Rosa, Especialista em Políticas de Promoção da Atividade Física e Saúde, e Sofia Bento, Coordenadora do Grupo de Projeto da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa, do Instituto da Mobilidade e dos Transportes.

Num primeiro momento, Bruno Avelar Rosa falou de “Políticas de saúde para promover a atividade física” (ver apresentação) e, de seguida, Sofia Bento desenvolveu o tema “Mobilidade Ativa pela nossa saúde” (ver apresentação).

A estas comunicações sucedeu um período de debate onde se destacaram as políticas e medidas que estão ao alcance dos municípios implementar para melhorar a saúde das populações e em particular a dos mais jovens.

Com esta iniciativa, a TML espera ter dado mais um passo no sentido de aprofundar o conhecimento e reflexão sobre como as soluções de transporte e os modos ativos, a qualidade e conforto do espaço público, podem contribuir para o bem-estar, a saúde e um envelhecimento saudável e independente.

A Área Metropolitana de Lisboa anunciou hoje que a Taxa de Atualização Tarifária para os transportes públicos coletivos na região será de 2,28% a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2026.

A decisão segue a determinação da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) e reflete o compromisso da Área Metropolitana de Lisboa em promover a utilização dos transportes públicos coletivos, em linha com os objetivos de sustentabilidade e mobilidade urbana.

O valor de 2,28% aplica-se tanto ao tarifário próprio como ao tarifário combinado, garantindo uma atualização uniforme e transparente para todos os utilizadores dos transportes públicos da região.

A medida entra em vigor no início de 2026 e visa apoiar a eficiência e a acessibilidade do sistema de transportes, incentivando mais cidadãos a optar por soluções coletivas de mobilidade.

A aplicação da taxa de atualização tarifária aos títulos intermodais navegante e aos títulos próprios da Carris Metropolitana, serão divulgados posteriormente até ao dia 15 de dezembro.

Tendo em conta, ainda, a delegação e subdelegação de competências em vigor, a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, irá aferir o cumprimento desta decisão através da verificação dos valores de venda ao público apresentados pelos operadores de transporte.

O Mobility Data Hackathon 2025, promovido pela BGI em parceria com a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) e cofinanciado pela EIT Urban Mobility, desafiou empreendedores a transformar dados em soluções inovadoras para uma mobilidade mais inteligente e sustentável.

O evento — realizado a 7 de novembro de 2025 — contou com a participação de quatro equipas finalistas que apresentaram propostas baseadas em dados reais da TML. No final, dois projetos foram distinguidos como vencedores ex aequo, partilhando o prémio principal.

Grupo 3: transformar quilómetros em recompensas

O Grupo 3, apresentou uma proposta centrada na gamificação da mobilidade sustentável.
O projeto propõe um sistema de recompensas que converte quilómetros percorridos em modos sustentáveis (a pé, de bicicleta ou transporte público) em pontos trocáveis por descontos, créditos ou vouchers.
A solução inclui ainda um modelo de machine learning capaz de identificar automaticamente o modo de transporte, recorrendo a dados GPS e de validação da TML, e um dashboard interativo que demonstra o impacto ambiental e social das escolhas de mobilidade.

Grupo 2: planeamento inteligente e acessibilidade

O Grupo 2, destacou-se com um modelo de índice de acessibilidade que analisa a procura e frequência dos transportes públicos em Lisboa, com especial foco nas zonas mais vulneráveis.
Usando dados do INE, DGRI, ArcGIS e redes de metro e comboio, a equipa conseguiu mapear as áreas críticas de intervenção, oferecendo uma ferramenta escalável para melhorar o planeamento da Carris Metropolitana e promover a equidade no acesso ao transporte público.

Inovação e impacto social

Ambos os projetos demonstraram o poder da inovação colaborativa e da análise de dados aplicados à mobilidade urbana.
Além dos prémios monetários, os vencedores receberam mentoria especializada e apoio para candidatura ao programa europeu EIT Jumpstarter, que apoia startups e projetos de impacto social na área da mobilidade.

O Mobility Data Hackathon é parte do compromisso da EIT Urban Mobility, da TML e da BGI em acelerar a transição para uma mobilidade urbana mais sustentável, inteligente e centrada nas pessoas.

Mais de 60 organizações e perto de uma centena de participantes estiveram reunidos em Veneza, nos dias 29 e 30 de outubro, para integrar o encontro da Calypso Network Association, a organização que reúne os membros da comunidade de transportes, mobilidade e serviços na promoção de sistemas abertos de bilhética, onde a TML tomou o lugar entre os oradores.

“Foram dois excelentes dias de trabalho, nos quais as autoridades de transportes de vários países puderam, de uma forma bastante pragmática, partilhar as suas experiências e desafios”, afirmou Rui Lopo, administrador da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, sobre a sua presença no evento.

Entre os oradores, para além da TML, contaram-se várias autoridades de transportes e operadores – AMUGA – Autorité de la Mobilité Urbaine dans le Grand Abidjan, Belgian Mobility Company, CETUD – Conseil Exécutif des Transports Urbains Durables, Keolis Group, Île-de-France Mobilités, SOTRA CI, GRANDABUS, Interparking, Cartes Bancaires CB – que partilharam as diferentes visões de implementação da norma Calypso.

A TML foi convidada a participar no painel dedicado ao tema “Calypso para além da bilhética”, onde Rui Lopo teve e oportunidade partilhar a experiência da TML enquanto autoridade de transportes, a utilização da norma Calypso nos produtos da TML e o sucesso do navegante® Empresas, destacando-o como um produto revolucionário com mais de 12 mil utilizadores mensais e cerca de 500 empresas aderentes. 

A Carris Metropolitana reforça uma vez mais o seu compromisso com a mobilidade sustentável com a integração de autocarros 100% elétricos na frota atualmente em operação nos municípios de Almada, Seixal e Sesimbra.

O evento de apresentação dos novos autocarros decorreu na sede da TST e contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação de Portugal, dos Presidentes das Câmaras Municipais de Almada e do Seixal, do Cardeal Américo Aguiar, Bispo de Setúbal e dos Conselhos de Administração da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), entre diversas outras entidades públicas e representantes do setor.

À atual frota de 337 autocarros da Transportes Sul do Tejo (TST) a operar ao serviço da Carris Metropolitana na Área 3, serão adicionados 43 veículos elétricos de última geração, elevando para mais de 10% a fatia da frota com emissões zero nesta operação.

O primeiro autocarro elétrico chegou em março de 2025, tendo servido de base a uma fase de testes já concluída com sucesso. Atualmente, 26 destes veículos já chegaram e estão em preparação para entrada em serviço durante o mês de novembro. Os restantes 16 autocarros elétricos deverão chegar em janeiro de 2026 e prevê-se que comecem a circular em fevereiro.

Para garantir a eficiência da nova frota, a Transportes Sul do Tejo instalou 23 carregadores duplos, capazes de carregar os 46 veículos elétricos.

Esta renovação representa mais um passo decisivo na estratégia de transição energética da Carris Metropolitana, que aposta numa operação mais eficiente, silenciosa e com emissões zero, alinhada com os objetivos de descarbonização da Área Metropolitana de Lisboa.

Há três anos, quando a Carris Metropolitana iniciou a sua operação, apresentava uma frota nova ou praticamente nova, com todos os veículos com menos de um ano de idade – um marco que simbolizou desde o primeiro dia a aposta na modernização e qualidade do transporte público.

A Área 3 da Carris Metropolitana que corresponde aos municípios de Almada, Seixal e Sesimbra, operada pela TST continua a bater recordes de procura. Em outubro de 2025 a Carris Metropolitana alcançou um novo máximo histórico: mais de 4 milhões de passageiros transportados num único mês e com grau de cumprimento da operação acima dos 98%.

Com esta nova frota elétrica, a Carris Metropolitana reforça o seu compromisso com um transporte público mais sustentável, moderno e eficiente, ao serviço das populações da margem sul.

Sobre a Carris Metropolitana

A Carris Metropolitana é a marca única dos serviços de transporte rodoviário da Área Metropolitana de Lisboa, coordenada pela Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML). A sua missão é garantir um serviço público de qualidade, acessível e ambientalmente responsável, promovendo a mobilidade sustentável e a coesão territorial.